Isso é rock Brasil dia 18 no Palácio da Cultura

Isso é rock Brasil. Este é o título do show que irá mostrar o outro lado da musicalidade e do ecletismo da cantora Maria Fernanda. Aclamada por seu trabalho voltado para Bossa Nova e para o samba, em seus 14 anos de estrada profissional, a artista promete surpreender o público ao som da guitarra de Serginho Trindade, do violão de Marcelo Fortunato, do contra baixo e voz de Marcelo Silva e da bateria de Gilberto Marinho, parceiros da Banda Coda, de rock nacional, da qual é vocalista. O show acontece no próximo dia 18, às 19h30, na Arena Cultural, do Palácio da Cultura. O evento terá participação do cantor “Marcinho”, da Banda Viagra.
Sob a coordenação de Dedé Muylaert, o projeto “Aumenta que isso é rock and roll”, desenvolvido pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, em sua segunda edição, fará um passeio pelo rock nacional e homenageará as compositoras e interpretes do estilo.
- A música brasileira é riquíssima. Sua poesia também. Desde a infância passeio pelos inúmeros estilos musicais. Além de fazer pesquisas, elaborei ao longo da minha vida, inúmeros projetos musiculturais. Isso favoreceu para que eu bebesse da fonte harmônica deles, conhecesse seus compositores e interpretes e pudesse agregar ao meu canto peculiaridades oferecidas por eles. No show Isso é rock Brasil mostraremos para o público, que o rock, pode sim, agradar a “Gregos e Troianos”. Ao repertório misturarmos elementos de outros estilos a melodia do rock tradicional. Agora é só conferir o resultado – convida Maria Fernanda.
Alma e voz
Janeiro de 2011 é o mês que marcará os 15 anos de estrada de uma cantora campista, que amante da Bossa Nova, ao longo dos anos vem se apresentando pelos palcos da região, Rio de Janeiro e São Paulo. Ela desenvolveu um leque variado de estilos musicais e, assim, construiu sua história como uma interprete versátil, afinada e carismática, que reúne em suas apresentações um grande número de pessoas. Maria Fernanda é esta artista que dribla as dificuldades sempre com um sorriso nos lábios, confiante da conquista de seu maior sonho, poder viver da música.
- O rock nacional germinou e ainda revela talentos ao longo das décadas no Brasil. A começar pela cantora Cely Campelo que gravou “Estúpido cupido”, o primeiro LP de rock tipicamente brasileiro, na década de 50. Seguida de nomes como Rita Lee, Marina Lima, Zélia Duncan, Cássia Eller, Ana Carolina e a Paula Toller do Kid Abelha. Sem esquecer das bandas Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, O Happa, entre tantos outros – ressalta Maria Fernanda.
Aumenta que isso é rock and roll
Quem abriu a programação do projeto “Aumenta que isso aí é rock and roll”, foi o músico e cantor Reubes Pess e banda, no mês de setembro. O coordenador do projeto, Dedé Muylaert revelou que a resposta do público foi positiva.
- Falar do rock é também falar da música que invadiu todas as fronteiras e se fez presente mundialmente. Canal de extravasamento de emoções e rebeldias, o rock na roll é o veiculo através do qual o jovem mostra-se para sociedade. Hoje, a Maria Fernanda dará seu recado cantando o rock nacional e suas beldades, em dezembro a banda Viagra trará a público, canções que representam o rock protesto, contra a sociedade e contra si mesmo, de nomes como Bob Dylan e Nirvana – adianta Dedé.