Isso é rock Brasil lota Arena do Palácio da Cultura

Nem a chuva fez o rock and roll, da cantora Maria Fernanda e Banda Coda esfriar, ontem, dia 18, no Palácio da Cultura, em Campos. O show “Isso é Rock Brasil” atraiu uma legião de adeptos do estilo, para curtir o espetáculo, que contou com a participação do vocalista da Banda Astigmatismo, Marcinho.
Ao som de sucessos de compositoras e intérpretes do estilo, a Banda Coda formada por Serginho Trindade (guitarra), Marcelo Fortunato (violão), Marcelo Silva (contra baixo) e da bateria de Gilberto Marinho e a cantora Maria Fernanda surpreenderam o público com canções de destaque do rock nacional, com arranjos inovadores impregnados de elementos do blues e do jazz.
Os músicos campistas fizeram o público cantar e dançar até as 22h. Isso mesmo. O show agendado para as 19h30 sofreu um atraso, devida a uma torrente chuva que caiu no local e, logo após, deu espaço para que uma lua abençoasse a apresentação.
- Poucos sambem, mas no início da minha carreira eu cantava pop rock numa banda formada por amigos, que se reuniam para ensaiar aos domingos no Jardim São Benedito, chamada Vértice. O rock nacional germinou e ainda revela talentos ao longo das décadas no Brasil. A começar pela cantora Cely Campelo que gravou “Estúpido cupido”, o primeiro LP de rock tipicamente brasileiro, na década de 50. Seguida de nomes como Rita Lee, Marina Lima, Zélia Duncan, Cássia Eller, Ana Carolina e a Paula Toller do Kid Abelha. Sem esquecer as bandas Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, O Happa, entre tantas outras – ressalta Maria Fernanda.
Sob a coordenação de Dedé Muylaert, o projeto “Aumenta que isso é rock and roll”, desenvolvido pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, em sua segunda edição, fez um passeio pelo rock nacional e homenageou as compositoras e interpretes do estilo.
Alma e voz
Janeiro de 2011 é o mês que marcará os 15 anos de estrada de uma cantora campista, que amante da Bossa Nova, ao longo dos anos vem se apresentando pelos palcos da região, Rio de Janeiro e São Paulo. Ela desenvolveu um leque variado de estilos musicais e, assim, construiu sua história como uma interprete versátil, afinada e carismática, que reúne em suas apresentações um grande número de pessoas. Maria Fernanda é esta artista que dribla as dificuldades sempre com um sorriso nos lábios, confiante da conquista de seu maior sonho, poder viver da música.
- Foi maravilhoso vê a galera arregaçando as mangas, tirando os sapatos e indo para o palco secar o que a chuva havia molhado para que pudéssemos realizar o show. Quero agradecer ao Dedé, Alvanir Ferreira Avelino (presidente) e os funcionários da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima pelo apoio ao evento e o carinho de sempre. Nestes quase 15 anos de estrada, confesso que nunca vivi um momento tão lindo como este, onde todas as forças uniram-se para o sucesso do meu trabalho. Obrigada de coração – ressalta a cantora.